Afinal, canabidiol (CBD) funciona para tratamento da doença de Parkinson?
13 de abril de 2023 | publicado em
O dia 11 de abril foi marcado pela maior atenção que a sociedade, as associações, os médicos e os familiares dão à doença de Parkinson. E no texto desta semana, vamos falar se o tratamento da doença de Parkinson com canabidiol funciona realmente ou não.
O que podemos dizer é que, na realidade, não há indicação formal para tratamento da doença de Parkinson com canabidiol. Mais estudos sobre a eficácia do CBD neste tratamento são necessários.
Contudo, este assunto é abordado com certa frequência em notícias, eventos, materiais informativos de empresas etc. Então, o que acontece? Os produtos derivados da cannabis podem ser uma opção terapêutica eficaz para controlar alguns dos sintomas causados pela doença, como: a espasticidade, a rigidez muscular, a qualidade do sono, a ansiedade e até permitir ao portador ganhar uma maior qualidade de vida.
Agem nestes específicos ganhos citados acima, principalmente a combinação do Canabidiol (CBD) com o Tetraidrocanabinol (THC). Reforçamos que os produtos medicinais derivados da Cannabis são prescritos somente pelos(as) médicos(as). Procure seu(ua) médico(a) e pergunte sobre essa opção.
Sobre a doença de Parkinson:
É preciso conhecê-la cada vez mais a fundo, para poder acolher e dar conforto a quem é portador.
São, pelo menos 3 nomenclaturas pelas quais conhecemos o Parkinson: Paralisia Agitante, Mal de Parkinson ou doença de Parkinson. Tecnicamente, o correto é utilizar doença de Parkinson.
A doença de Parkinson ocorre por causa da degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem o neurotransmissor dopamina, que conduz as correntes nervosas ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos provocando tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular (ou espasticidade), desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita.
A progressão é muito variável e desigual entre os pacientes, mas possui várias etapas de progressão, com diferentes tratamentos conforme os sintomas. No início, após o diagnóstico, o tratamento é bem promissor, os medicamentos usuais funcionam muito bem. Após essa fase, esses medicamentos vão perdendo a sua eficácia devido à evolução da doença, quando então, os pacientes e seus familiares passam a buscar novas possibilidades de alívio e controle dos sintomas.
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