Canabidiol está fora da lista de substâncias proibidas pela primeira vez em Olimpíadas
16 de junho de 2021 | publicado em
Cada vez mais atletas descobrem o potencial do uso medicinal da Cannabis em suas rotinas e os Jogos Olímpicos de Tóquio serão os primeiros desde que a Agência Mundial Antidoping (Wada) retirou o CBD (Canabidiol) da lista de substâncias proibidas.
Além do uso em diversas doenças refratárias de difícil controle, os benefícios na qualidade de vida de praticantes de exercícios físicos também têm crescido.
Os produtos derivados da planta são utilizados principalmente para o alívio de dores em músculos e articulações, mas também existe potencial para melhorar cicatrização de ossos e proteger neurônios. Estudos ainda estão sendo realizados neste sentido e sobre as propriedades anti-inflamatórias, antináuseas e anticonvulsivas, além de análises sobre aceleração do processo de recuperação de lesões e até como ansiolítico.
O canabinoide mais utilizado por atletas profissionais é o CBD, por ser o único retirado da lista de substâncias proibidas pela WADA. Entretanto, esportistas que não são submetidos ao controle de doping também têm explorado os benefícios do Canabinol (CBN), do Cannabigerol (CBG) e até do Tetrahidrocanabinol (THC).
Embora ainda faltem estudos clínicos conclusivos sobre o CBN e o CBG, sua utilização já é realidade em diversos países para diferentes fins.
#TimeHempMeds
A HempMeds está reunindo atletas para ajudar a combater a desinformação e o preconceito contra a medicina canabinoides. O skatista Ítalo Penarrubia é um que utiliza os produtos há mais de cinco anos e conta um pouco da experiência dele:
“Tenho dificuldades para dormir e dores crônicas por ter quebrado muitos ossos. Acordava com dores e indisposto. O óleo me ajudou a melhorar, a estar mais ativo e mais concentrado também,” relatou.
Os lutadores Raoni Barcelos, do UFC, e John Macapá, do Bellator, o skatista Nilo Peçanha também utilizam os óleos derivados da Cannabis e estão com a HempMeds nessa campanha. Importante ressaltar que, assim como qualquer pessoa que queira iniciar o tratamento com canabinoides, os atletas passaram por consultas e avaliações médicas com especialistas.
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