Preencha seus dados para acessar sua conta

Esqueceu sua senha?

Esqueceu sua senha?

Lembrei da minha senha!
  • Minha Conta
  • LOGIN

HempMeds® Brasil

  • PRODUTOS
    • RSHO Green Label
    • RSHO Blue Label
    • RSHO Gold Label
    • RSHO-X
    • RSHO BR
    • RSHO Special Blend
    • RSHO Max Strength
    • RSHO Salve
  • PACIENTES
  • MÉDICOS
  • BLOG
    • Bem-estar
    • Educacional
    • Eventos
    • Lançamento
    • Notícias
    • Pesquisas com canabinoides
    • Saúde
    • Videos
  • SAIBA MAIS
    • Sobre Cannabis medicinal
    • Quem somos nós
    • Perguntas Frequentes
  • FALE CONOSCO
  • No products in cart.
sexta-feira, 03 abril 2020 / Publicado em Educacional

Cannabis medicinal no tratamento do Mal de Parkinson

Já há algum tempo, o uso medicinal da Cannabis tem ganhado força no mundo todo, seguindo um “contrafluxo” no que diz respeito à medicina baseada em evidência. Em muitos casos, as evidências são vistas primeiro na clínica e, posteriormente, tem seu mecanismo de ação evidenciado em estudos laboratoriais e acompanhamento maior de indivíduos. Esse é o caso da Cannabis medicinal aplicada ao Mal de Parkinson. Enquanto os mecanismos de ação da Cannabis para fins medicinais nessa doença ainda não são bem conhecidos, pacientes já vem sendo tratados e obtendo sucesso na clínica e no controle de sintomas.

Neste texto, explicamos o que é o Mal de Parkinson, quais são seus sintomas, como acontece o processo degenerativo e, por fim, o que sabemos sobre os efeitos da Cannabis medicinal no tratamento terapêutico da doença.

 

O que é o Mal de Parkinson?

Também conhecido como doença de Parkinson, o Mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa de distribuição universal, que atinge todos os grupos étnicos e classes econômicas. Descrita por James Parkinson em 1817, estima-se que sua incidência seja, nos dias atuais, de aproximadamente 1% da população mundial, acometendo, principalmente, pessoas com mais de 65 anos de idade.

Por se tratar de uma condição neurodegenerativa progressiva, com os sintomas se intensificando com o passar dos anos, é possível atingir uma incapacidade funcional grave entre 10 a 15 anos após seu início, o que causa grande impacto social e financeiro. A identificação da doença ainda em seu estágio inicial e atendimento especializado são essenciais para um melhor resultado terapêutico e prognóstico, embora ainda não haja exame ou teste diagnóstico.

 

Quais são os sintomas do Mal de Parkinson?

Os principais sintomas são agrupados em motores e não motores.

Sintomas motores:

  • tremores de leves a intensos, principalmente nas extremidades, em repouso ou em movimento;
  • instabilidade e rigidez muscular;
  • perda de equilíbrio;
  • dificuldade de realizar movimentos corporais automáticos e voluntários como piscar, engolir e falar; e fadiga.

Sintomas não motores:

  • comprometimento cognitivo;
  • dores musculares;
  • perda de memória;
  • confusão;
  • demência;
  • distúrbios de sono;
  • alterações olfativas;
  • constipação;
  • ansiedade;
  • depressão;
  • psicose; e
  • alucinações.

 

Por que acontece o processo degenerativo?

O processo degenerativo acontece em decorrência da morte de neurônios dopaminérgicos em determinadas regiões cerebrais, como no córtex cerebral, no tronco encefálico e em neurônios periféricos, como os do plexo mioentérico. No entanto, a principal região afetada é a substância negra: uma porção do mesencéfalo, responsável pela produção de dopamina, de onde se originam vias diretamente relacionadas com a atividade motora somática e com a regulação dos padrões de sono.

A dopamina é um neurotransmissor que desempenha diversas funções essenciais no organismo, estando diretamente relacionada a processos de aprendizado, humor, emoções, controle de movimentos, cognição, memória e recompensa. É um dos principais responsáveis pelo sentimento de bem-estar após situações prazerosas advindas de diferentes estímulos. Na falta deste neurotransmissor, perde-se parte dessas funções.

 

O Mal de Parkinson tem prevenção e cura?

Ainda não existe um medicamento que promova a prevenção, cura ou remissão total da doença, portanto o objetivo terapêutico consiste na redução de sua progressão e alívio dos sintomas, sendo preditos com base na estimulação dopaminérgica ou redução da estimulação colinérgica e glutamatérgica. Além da via medicamentosa, as abordagens terapêuticas são multidisciplinares, incluindo fisioterapia, fonoaudiologia, suporte psicológico e nutricional, atividade física e até cirurgia para implante de estimulador cerebral, atuando em sintomas motores e não-motores.

 

O uso de Cannabis para fins medicinais pode auxiliar o tratamento do Mal de Parkinson?

Como disse no começo deste texto, pacientes de Mal de Parkinson que utilizam produtos à base de Cannabis medicinal têm apresentado sucesso no tratamento da doença e controle dos sintomas, tanto motores quanto não motores. Os indícios apontam no sentido de uma característica neuroprotetora, agregando propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que podem auxiliar no restabelecimento da função neural. É o que revelam alguns dos poucos artigos que já foram publicados no tema – que, em muitos casos, ainda tem como fator limitante principal o número amostral.

Estudos sobre Mal de Parkinson e canabidiol

Em 2009, pesquisadores brasileiros avaliaram a eficácia do canabidiol (CBD) no tratamento da psicose em seis pacientes com Parkinson. Os pacientes foram acompanhados por quatro semanas e utilizaram doses variáveis de canabidiol, a priori com 150 mg por dia e aumentando mais 150 mg diários a cada semana de acordo com a resposta clínica observada, em concomitância com a medicação convencional a que já estavam habituados. A adição do canabidiol ao tratamento do Mal de Parkinson foi capaz de reduzir significativamente os sintomas psicóticos dos pacientes sem comprometer sua função motora, cognitiva ou causar efeitos adversos, além de proporcionar outros benefícios em menor escala (ZUARDI et al., 2009).

Em 2014, pesquisadores avaliaram o efeito do canabidiol em 21 pacientes com Parkinson que não apresentavam histórico de diagnóstico psiquiátrico ou demência. Os pacientes foram divididos em três grupos de tratamento: placebo, 75 mg ou 300 mg de CBD por dia. Os resultados mostraram diferença significativa na avaliação da funcionalidade e bem-estar dos pacientes de Mal de Parkinson com doses maiores de canabidiol em comparação ao placebo, entre outras melhorias de menor escala, embora não tenham visto melhora significativa nos sintomas motores associados à doença com essas doses (CHAGAS et al., 2014a). O mesmo grupo de pesquisadores publicou outro estudo no qual constataram melhoria em desordens do sono REM nos quatro pacientes com Parkinson avaliados, com doses que variaram de 75 a 300 mg de canabidiol por dia, por até 6 semanas (CHAGAS et al., 2014b).

Um estudo de 2017 teve como objetivo avaliar a eficácia do uso medicinal da Cannabis em 20 pacientes com Parkinson quanto aos sintomas motores e dores após o consumo de Cannabis sem teores quantificados de canabinoides. Valendo-se de questionários de pontuação da doença e de testes sensoriais termais, os autores constataram melhoria das funções motoras e da diminuição da percepção da dor nos pacientes com Parkinson (SHOHET et al., 2017).

Outros estudos baseados na resposta de questionários padronizados foram conduzidos. Publicado em 2017 com o objetivo de avaliar pacientes com Parkinson e Esclerose Múltipla que utilizavam Cannabis em seu esquema terapêutico, pesquisadores constataram melhorias nos índices de humor, memória, fadiga e obesidade (KINDRED et al., 2017). Também em 2017, mais 47 pacientes que utilizaram Cannabis no protocolo terapêutico de Parkinson responderam a um questionário e tiveram seus dados publicados. Com idade média de 64,2 anos, os pacientes relataram diminuição das quedas, sensação de dor, depressão, tremor, rigidez muscular e insônia. Os principais efeitos adversos observados foram tosse, para aqueles que utilizaram a via inalatória; confusão e alucinações, provavelmente devido aos níveis mais altos de THC, fazendo com que cinco pacientes descontinuassem o tratamento. (BALASH et al., 2017).

Estudos em animais também já demonstraram resultados interessantes. Através da administração a longo prazo de um composto chamado reserpina, ratos desenvolvem comprometimentos motores e déficits cognitivos semelhantes ao Parkinson. Pesquisadores utilizaram o CBD após induzir tais sintomas e observaram uma atenuação dos déficits motores e cognitivos (PERES et al., 2016).

A utilização de canabinoides na terapia contra o Parkinson se torna uma alternativa ainda mais atrativa quando lembramos que medicamentos convencionais utilizados para o controle dos sintomas podem levar ao desenvolvimento ou agravar a discinesia Parkinsoniana como efeito adverso. Canabinoides podem configurar uma opção mais segura e efetiva nesse sentido, mas estudos mais aprofundados e extensos certamente serão lançados em breve para conclusões mais assertivas.

Ainda tem dúvidas sobre a relação entre o Mal de Parkinson e canabidiol? A HempMeds Brasil está à disposição para esclarecer este e outros temas! Escreva um e-mail ou nos procure nas redes sociais.

Leia também:

Mal de Parkinson – Pesquisa com canabinoides

Canabidiol: uma opção de tratamento na saúde

9 fatos sobre CBD que você provavelmente não sabia

Como falar com seu médico sobre o CBD

Escrito por Gabriel Barbosa – Analista de Desenvolvimento Regulatório e Projetos Científicos HempMeds Brasil.

 

 

Referências

  1. Balash Y, Bar-Lev Schleider L, Korczyn AD et al. Medical Cannabis in Parkinson Disease: Real-Life Patients’ Experience. Clin Neuropharmacol. 2017 Nov/Dec;40(6):268-272.
  2. Chagas MH, Eckeli AL, Zuardi AW et al. Cannabidiol can improve complex sleep-related behaviours associated with rapid eye movement sleep behaviour disorder in Parkinson’s disease patients: a case series. J Clin Pharm Ther. 2014b Oct;39(5):564-6.
  3. Chagas MH, Zuardi AW, Tumas V et al. Effects of cannabidiol in the treatment of patients with Parkinson’s disease: an exploratory double-blind trial. J Psychopharmacol. 2014a Nov;28(11):1088-98.
  4. Kindred JH, Li K, Ketelhut NB et al. Cannabis use in people with Parkinson’s disease and Multiple Sclerosis: A web-based investigation. Complement Ther Med. 2017 Aug;33:99-104.
  5. Peres FF, Levin R, Suiama MA et al. Cannabidiol Prevents Motor and Cognitive Impairments Induced by Reserpine in Rats. Front Pharmacol. 2016 Sep 28;7:343.
  6. Shohet A, Khlebtovsky A, Roizen N et al. Effect of medical cannabis on thermal quantitative measurements of pain in patients with Parkinson’s disease. Eur J Pain. 2017 Mar;21(3):486-493.
  7. Zuardi AW, Crippa JA, Hallak JE et al. Cannabidiol for the treatment of psychosis in Parkinson’s disease. J Psychopharmacol. 2009 Nov;23(8):979-83.
  8. https://www.saude.gov.br/images/pdf/2017/novembro/14/Portaria-Conjunta-PCDT-Doenca-de-Parkinson.pdf
  • 7shares
  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • Email
  • Share
Tagged under: canabidiol, canabinoides cancer, cancer canabidiol, cancer cannabis, cancer de prostata canabidiol, cancer maconha, cancer maconha medicinal, cannabis medicinal, cannabis no organismo, cbd, dia do parkinson, dia mundial do parkinson, doença rara, mal de parkinso, maldeparkinson, parkinson, parkinsoniano

What you can read next

Como a endometriose pode gerar infertilidade feminina?
HMBR-Cannabis-Coronavírus
A Cannabis medicinal pode prevenir o coronavírus?
Cannabis medicinal e novembro azul

Postagens Recentes:

  • educacao-medica-continuada-cannabis-medicinal

    Educação médica continuada na área da Cannabis medicinal

  • descubra-novahempmeds

    Descubra a #NovaHempMeds

  • Conheça as principais patologias tratadas com Cannabis medicinal

  • 8-descobertas-sobre-canabidiol

    8 descobertas sobre o canabidiol, o CBD

  • quais-as-diferencas-entre-cbd-e-thc

    Quais as diferenças entre CBD e THC?

  • Conheça as principais patologias tratadas com Cannabis medicinal

Nos acompanhe aqui

Leia também

Educacional

A diferença entre canabinoides botânicos e farmacêuticos
sexta-feira, 12 julho 2019

Educacional

Síndrome da Deficiência Clínica de Endocanabinoides
domingo, 16 abril 2017
HMBR-Cannabis-medicinal-aliviar-sintomas-artrite

Educacional

Cannabis medicinal pode aliviar sintomas de artrite?
sexta-feira, 26 junho 2020

HORÁRIO DE ATENDIMENTO

Segunda à sexta, das 09h às 18h

WHATSAPP

+55 (21) 97237-1637

TELEFONE

+55 (21) 97237-1637

REDES SOCIAIS

Somos a HempMeds, uma empresa que se preocupa de maneira genuína com você, sua saúde e qualidade de vida. Não é à toa que somos pioneiros nos tratamentos com Cannabis medicinal no Brasil. Afinal, você merece se sentir bem. Você merece ter dias incríveis. Nossa missão é essa: o seu bem-estar! Atuamos de acordo com a legislação brasileira e com as normativas vigentes da Anvisa (RDC nº 327/2019 e RDC nº 335/2020).

PRODUTOS

  • RSHO™ Green Label
  • RSHO™ Blue Label
  • RSHO™ Gold Label
  • RSHO-X™
  • RSHO-BR™
  • RSHO™ Special Blend
  • RSHO™ Max Strength
  • RSHO™ Salve

PARA PACIENTES

  • Como Comprar
  • Orientações de Uso

PARA MÉDICOS

  • Opções de Tratamento
  • Calcular Prescrição

SAIBA MAIS

  • Blog
  • A Cannabis Medicinal
  • A HempMeds® Brasil
  • Perguntas Frequentes

SUPORTE

  • Fale Conosco
  • Assessoria de Imprensa
  • Política de Envios, Trocas e Devoluções

A Medical Marijuana, Inc. (MJNA), grupo matriz da HempMeds, é a primeira empresa de Cannabis publicamente negociada nos Estados Unidos. A missão da empresa é ser a principal inovadora da indústria de cânhamo. Informações complementares sobre o portfólio de empresas e investimentos da Medical Marijuana Inc. estão disponíveis em medicalmarijuanainc.com

© Copyright 2020 - HempMeds® Brasil

  • Política de Privacidade
  • Termos de Uso do site
Whatsapp icon
TOPO

Send this to friend