Esta é uma pergunta que sempre ouvimos de médicos e pacientes. A descarboxilação, apesar do nome estranho, é um processo relativamente simples em causa, porém para entender de fato seus efeitos sem dúvida é necessário conhecer um tanto de química. Mas não vamos tão longe, aqui basta entendermos o que acontece na descarboxilação e como ela afeta nossos produtos, desde a colheita do cânhamo, à extração do óleo, embalagem, até chegar em sua residência.
Os canabinoides da planta de cânhamo se encontram em sua forma acídica, resultado das alterações químicas que ocorrem durante a fotossíntese. Para que estes canabinoides interajam da melhor maneira possível com os receptores CB1 e CB2 do sistema endocanabinoide do organismo é necessário descarboxilá-los, transformando suas moléculas acídicas.
A descarboxilação é um processo espontâneo e natural que ocorre quando um composto é exposto à luz, calor e certas condições atmosféricas por um certo tempo. Isto significa que a descarboxilação, embora lentamente, tem início em temperatura ambiente assim que o cânhamo é colhido.
É possível acelerar este processo expondo a planta a temperaturas acima de 90ºC por uma ou duas horas. Este é um processo delicado, onde o calor excessivo ou exposição por um período muito longo pode degradar os canabinoides, diminuindo a potência e eficiência do produto final.
A descarboxilação remove um grupo carboxila (COOH) do canabinoide acídico e consequentemente resulta na liberação de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. A descarboxilação também altera o formato das versões acídicas dos canabinoides, tornando-os mais “ativos”, em outras palavras, esse processo aumenta a biodisponibilidade dos canabinoides em nosso organismo.
No entanto, é errado pensar que os canabinoides acídicos, como o CBDA, não tem qualquer valor terapêutico. Eles sem dúvida oferecem benefícios, porém, interagem com o sistema endocanabinoide de maneira diferente. O RSHO™ Green Label, por exemplo, não é descarboxilado, e assim, é o nosso produto com maior concentração de CBDA entre toda a linha Real Scientific Hemp Oil™.
Desta forma, uma vez que o processo de descarboxilação exige que os canabinoides sejam expostos a temperaturas muito mais elevadas do que experimentamos em qualquer região do planeta, não é necessário refrigerá-lo, bastando manter seus produtos longe da luz, calor e umidade, como em um armário de cozinha ou despensa.
O óleo de cânhamo é estável, assim como um azeite de oliva, soja, manteiga ou óleo de coco. A temperatura ambiente de fato influencia na consistência de líquidos e sólidos, então dependendo das condições climáticas da sua região, você pode sim deixá-lo na geladeira caso queira que ele fique mais firme para facilitar a administração sem comprometer sua integridade e eficácia dos canabinoides.
Todavia, assim como a manteiga, você pode deixar à mão o dosador oral que usa diariamente e manter seu estoque refrigerado. Já as versões do RSHO™ líquido ou em cápsulas são mais estáveis e nunca precisam ir pra geladeira.
Você tem alguma sugestão ou dúvida que gostaria que respondêssemos? Escreva para nós [email protected]
Visite ainda a nossa página de notícias para se manter atualizado sobre tudo o que diz respeito ao CBD e a canabis no Brasil e no mundo.