Nem tão surpreendentemente, existe um mundo de informações desencontradas na internet sobre a melhor forma de tomar óleo de CBD. Uns sugerem estômago vazio, outros após as refeições. No entanto, basta pesquisar um pouco mais a fundo e entender o básico sobre como funciona a digestão e a resposta se torna mais clara para quem utiliza canabidiol diariamente.
É melhor consumir óleo de CBD com alimentos? A resposta simples e direta é sim.
Porém, para responder esta pergunta direito, primeiro temos que abordar um termo chamado biodisponibilidade, que é “o grau e taxa pela qual uma substância é absorvida por um sistema vivo ou se torna disponível no local da atividade fisiológica”. A biodisponibilidade descreve a quantidade de ingredientes ativos – como o CBD – que são absorvidos pelo corpo.
A ingestão por via oral, onde os ingredientes são absorvidos através da digestão em vez da mucosa da boca, pode diminuir sua biodisponibilidade. Isso se deve aos efeitos do metabolismo de primeira passagem, que altera a estrutura do CBD em um de seus metabólitos. Produtos administrados oralmente incluem o RSHO™ em cápsulas.
O metabolismo de primeira passagem é o principal responsável pela baixa biodisponibilidade oral do canabidiol. Ele é causado pela ação de enzimas do sistema digestivo antes do CBD alcançar o sistema circulatório. Os canabinoides sofrem os efeitos das enzimas de oxidases de funções mistas no fígado chamadas de CYP450, produzindo mais de 100 metabólitos diferentes, porém, nem todos são aproveitados pelo organismo.
A boa notícia é que existem formas de melhorar a biodisponibilidade do canabidiol por via oral. Uma delas é administrá-lo junto com triglicerídeos de cadeia longa e média (ácidos graxos). Um estudo recente sugere que a coadministração de CBD com estes ácidos graxos pode evitar boa parte do metabolismo de primeira passagem.
Algumas páginas na internet recomendam ingerir canabidiol com o estômago vazio para obter resultados mais rápidos, porém, isso pode reduzir sua potência final. Devido aos efeitos das enzimas durante a digestão sugerimos que produtos administrados por via oral, como cápsulas, sejam misturados a alimentos – especialmente aqueles com alto teor de triglicerídeos de cadeia média, como óleo de coco – ou logo após uma refeição.
Outra forma de aumentar a biodisponibilidade é tomar produtos desenvolvidos especificamente para absorção sublingual, deixando-os embaixo da língua. Produtos ingeridos desta forma, como o RSHO™ em dosadores orais e líquidos, agem mais rápido e são melhor absorvidos. No entanto, após manter o óleo na boca por cerca de 90 segundos, ele deve ser engolido, o que significa que será absorvido ainda mais pelo trato digestivo.
Um estudo com um produto à base de canabinoides em forma de spray absorvido primeiro por via sublingual e, em seguida, pelo sistema digestivo, após ser engolido, demonstrou efeitos positivos de comer antes de tomar canabidiol. Os resultados deste estudo mostram que a biodisponibilidade do CBD é quatro vezes maior quando administrado após uma refeição. Porém, também foi descoberto que alimentos podem atrasar o pico de sua concentração no sangue por cerca de duas horas.
Para os clientes da HempMeds® Brasil que tomam doses diárias de óleo de CBD, vale mais a pena ter o canabidiol absorvido lentamente pela corrente sanguínea. Em outras palavras, o óleo de CBD administrado com alimentos otimiza a quantidade realmente disponível no organismo e por um período mais longo após a administração, oferecendo um melhor aproveitamento de seus produtos.
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