É comum as pessoas se confundirem com os termos Canabis, Cânhamo e Maconha. O cânhamo e a maconha são plantas que pertencem ao gênero Cannabis. Uma boa forma de analisar a canabis é através de uma analogia: o cânhamo e a maconha estão para a canabis assim como limões e laranjas estão para frutas cítricas. Duas plantas diferentes, mas com um ancestral comum.
De fato, visualmente as plantas apresentam diferenças bem distintas. O cânhamo é alto e esguio, com poucas ramificações laterais, permitindo a utilização de toda a planta. A maconha, por outro lado, normalmente tem baixa estatura e é mais encorpada, além de apresentar muitas flores. Na prática, o termo cânhamo é usado para descrever a variedade da canabis utilizada como fibra e alimento. Já a maconha é a canabis cultivada para produção de THC, ou Tetraidrocanabinol.
Através de reprodução seletiva ao longo dos anos, a maconha hoje apresenta uma concentração de THC que varia entre 10 e 30%. Por outro lado, o cânhamo, praticamente não apresenta THC em sua composição, mas uma alta concentração de outro canabinoide – o Canabidiol, ou CBD. O cânhamo tem no máximo 0,3% de THC. Para a planta ser considerada maconha, ela deve apresentar uma concentração de THC superior a 0,31%. Ou seja, o cânhamo tem 33 vezes menos THC do que a maconha menos potente — é impossível ficar chapado com cânhamo.
As duas formas de canabis, o cânhamo e a maconha, têm demonstrado conter níveis diferentes de canabinoides benéficos, os compostos ativos encontrados na planta. No entanto, uma vez que o óleo de cânhamo é extraído da canabis com alto teor de CBD e baixo THC, ele não causa efeitos psicoativos, o que o torna uma opção legal e segura para todas as idades.
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