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A verdade sobre o anúncio da primeira morte pediátrica associada à canabis
segunda-feira, 11 dezembro 2017 / Publicado em Notícias

A verdade por trás do anúncio, distorcido pela mídia, sobre a “primeira morte pediátrica associada à canabis”

A morte trágica de uma criança

Em 2015, um bebê de 11 meses foi levado ao pronto-socorro no Colorado, Estados Unidos. Durante os dois dias anteriores ele estava letárgico e com ânsia de vômito e, na manhã seguinte, teve uma convulsão. Infelizmente, ainda no hospital, ele sofreu uma parada cardíaca e faleceu. Durante uma hora os médicos tentaram ressuscitá-lo, até declará-lo morto. Antes deste episódio, o menino não aparentava apresentar qualquer problema de saúde.

Os médicos que supervisionaram o caso estavam perplexos, já que a autópsia revelou mais tarde que o menino possuía um quadro de miocardite – inflamação do miocárdio, músculo do coração – uma condição muito rara em uma criança tão pequena. Todas as outras causas de miocardite, como infecções virais, bacterianas e reações alérgicas, foram descartadas. O que os deixou abismados foi que a análise de urina deu positivo para presença de THC.

No relatório final do caso, publicado em março de 2017, os autores, Dr. Thomas Nappe e Dr. Christopher Hoyte escreveram: “Existe uma possível relação entre a exposição dessa criança à canabis e a miocardite que levou a sua morte”. O relatório recomendou ainda que o caso fosse investigado para confirmar esta possível correlação e que os pais passassem por um acompanhamento psicológico.

Oito meses mais tarde, o Reno Gazette Journal republicou a história com a manchete: “Médicos do Colorado afirmam que morte de bebê foi a primeira decorrente de uma overdose de maconha”.

Se foi um simples mal-entendido ou má-interpretação do relatório do caso ou se houve uma intenção de sensacionalizar, fato é que o artigo gerou muita controvérsia nas comunidades médicas e associadas à canabis.

O controverso relatório de caso

Por natureza, relatórios de caso não fazem afirmações categóricas. Na verdade, são narrativas detalhadas de uma ocorrência médica, anotações sobre os sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento. Relatórios de caso são usados principalmente para fins educacionais, de pesquisa e ajudam a criar um registro na literatura médica sobre eventos incomuns.

Esta foi a intenção dos médicos, O Dr. Nappe e Dr. Hoyte quando escreveram o relatório sobre o menino. Eles queriam registrar o incidente e alertar seus colegas e outros médicos sobre a possível associação entre canabis e miocardites.

“Publicamos este relatório de caso para compartilhar o que observamos com a comunidade médica. Uma criança apresentou uma convulsão e, em seguida, uma parada cardíaca, vindo a falecer repentinamente com miocardite”, contou o Dr. Nappe à Medical Marijuana Inc., empresa matriz da HempMeds® Brasil. “Por mais que miocardites sejam ocorrências comuns, sua causa permaneceu desconhecida. Foi incomum a criança apresentar resultado positivo para Δ-9-carboxi-tetrahidrocanabinol, um metabólito do tetrahidrocanabinol”, afirmou.

O relatório não foi o primeiro a vincular a maconha a uma morte relacionada ao coração, ou ainda, a primeira ligação entre a canabis e miocardites. Um relatório publicado em setembro de 2016 registrou um elo entre a exposição à canabis com a miocardite de um paciente de 15 anos de idade.

“Dada esta sequência de eventos e relatórios de casos anteriores que buscam associar a canabis com miocardites, este relatório foi compartilhado para motivar mais estudos e pesquisas para tentar estabelecer se poderia haver uma relação causal entre a maconha e miocardites”, disse Nappe.

Nappe e Hoyte escreveram no relatório, “os autores incentivam os médicos a aconselhar os pais de maneira preventiva e incluir a exposição à canabis no diagnóstico diferencial dos pacientes apresentando miocardites”.

Agora, se o relatório sugere que a morte da criança foi definitivamente causada pela canabis, Nappe esclarece que na verdade “o relatório afirma que pode haver uma associação com base na sequência dos eventos neste caso. No momento não há evidências de causalidade e com certeza este não é um caso que prova uma overdose de maconha. O relatório não faz qualquer afirmação sobre a causa da morte”.

A Imprensa Amarela, crítica social ao sensacionalismo. Obra de Glackens, L. M., de 1910

Imprensa Amarela – Crítica ao magnata da comunicação, William Randolph Hearst, retratado como um bobo da corte imprimindo matérias sensacionalistas. Ironicamente William foi um dos principais responsáveis pela proibição mundial da canabis em favor próprio. Obra de Glackens, L. M., de 1910.

Verdade exagerada na mídia

O relatório do caso aparentemente passou despercebido por nove meses até que quase um ano depois, o Reno Gazette Journal focou em uma única frase do relatório que dizia que “esta é a primeira morte pediátrica associada à canabis”. Foi esta afirmação que gerou toda a controvérsia.

Nessa conversa com a Medical Marijuana, Inc., o Dr. Nappe observou que a palavra “associada” é comumente usada no contexto e de modo algum deve ser entendida como uma afirmação definitiva de que há uma relação causal entre a maconha e miocardites.

Isto não impediu que vários veículos de comunicação republicassem a história da “primeira morte pediátrica associada à exposição à canabis”. Em seguida, algumas das principais fontes de notícias dos Estados Unidos como o New York Post, Washington Times, NBC News e Newsweek, escreveram que os médicos afirmaram que a morte foi causada por uma overdose de canabis. Mais tarde, o site Snopes expôs a afirmação como falsa, revelando o que o relatório do caso de fato quis dizer.

Segurança das crianças

A real tragédia aqui é que a exposição à canabis sofrida pelo menino poderia ser evitada. Independentemente da causa da morte do menino, os pais devem ser mais cuidadosos, mantendo produtos à base de canabis fora do alcance de crianças.

Os autores do relatório não tinham o conhecimento sobre a via de administração e o período que ele foi exposto à substância, porém detectaram metabólitos do THC em níveis acima do que é esperado em casos de “exposição passiva”. O relatório declara ainda que a criança estava vivendo em uma “situação instável em um quarto de hotel” e seus pais admitiram posse de drogas, incluindo canabis.

Pesquisas do Campus Médico de Anschutz da Universidade do Colorado revelaram que nos Estados Unidos, “houve 985 casos de exposição não intencional à maconha relatados entre 2005 e 2011 em crianças com menos de 9 anos de idade”.

Leis do Colorado requerem que produtos de canabis sejam selados em embalagens à prova de crianças, não pode conter a palavra “doce” ou apresentar “formatos infantis”, como ursinhos ou minhocas. Apesar destas regras, ainda ocorrem exposições acidentais ao THC.

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A Nappe falou à Medical Marijuana, Inc.: “Durante meu período como residente na área de toxicologia médica do
Centro de Drogas e Envenenamento das Montanhas Rochosas, não era raro ser chamado para avaliar os sintomas de crianças pequenas que foram expostas à maconha. Isto se devia a ingestões acidentais de produtos à base de maconha negligentemente deixados ao alcance de crianças”.

Em outro estudo similar da Universidade do Colorado, foram analisados casos de exposição à canabis entre crianças com menos de 10 anos, entre os dias 1º de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2015, em um único local – o Hospital Infantil do Colorado, em Aurora. Foram registrados 163 casos de exposição à maconha neste único hospital, com uma média de idade na faixa dos 2 anos. Em 48% destes casos ficou estabelecido que a causa foi a ingestão de uma infusão de canabis em um produto comestível.

Como resposta, o estado do Colorado criou um panfleto com dicas para os pais que sugerem formas de proteger seus filhos da possibilidade de uma ingestão acidental de maconha.

“A concentração de THC em produtos disponíveis comercialmente pode ser bem alta e isso é extremamente relevante no caso de ingestão acidental por crianças”, afirma Nappe. “Embora os sintomas mais comuns dessas crianças sejam sonolência, náusea e vômitos, também houve casos onde foram observadas alterações na frequência cardíaca e pressão sanguínea, depressão respiratória, letargia e, raramente, crises convulsivas. Os pais precisam se manter vigilantes, mantendo estes tipos de produtos fora do alcance de crianças, já que seus efeitos podem ter sérias consequências”.

A verdade é que toda vez que uma criança é hospitalizada por exposição à canabis nos Estados Unidos, ela acaba voltando para casa, conforme afirma Nappe: “O normal é que, com bons cuidados e monitoramento, essas crianças se recuperam sem maiores dificuldades quando a intoxicação é percebida logo no início”.

Porém, seja lá por qual motivo, nesse caso o paciente não voltou para casa…o ponto crucial que todos os envolvidos justamente continuam trazendo à tona.

Mais pesquisas

O relatório do caso também clama por mais pesquisas sobre a possível ligação entre a canabis e miocardites dizendo: “acreditamos que existe uma relação plausível que justifique mais pesquisas sobre a cardio-toxicidade associada à canabis e ajustes práticos relacionados”.

Já no caso da criança que faleceu, o relatório afirma ainda que “casos como esse são raros, não apenas em pronto-socorros, mas no geral. No entanto, a exposição pediátrica à maconha não é incomum. Mais pesquisas sobre os efeitos cardíacos da canabis podem gerar maior conscientização e medidas de precaução”. O Dr. Nappe conclui: “Queremos educar nossos pacientes conforme a sociedade se encaminha em direção à legalização da canabis medicinal e social. É sempre melhor prevenir problemas antes que eles ocorram. No entanto, como tratamos estes casos pode variar muito conforme sua etiologia, ou seja, sua causa, maneira ou razão pela qual uma intoxicação aconteceu”.

Será apenas através de mais pesquisas sobre a possível relação entre a canabis e os efeitos observados neste caso que teremos uma resposta definitiva sobre o que aconteceu, ajudando a orientar os procedimentos a serem seguidos em casos como esse.

Vale ainda lembrar que este caso específico trata apenas da ingestão acidental do THC, o canabinoide que provoca o barato associado à planta. O óleo de CBD ou canabidiol – como os produtos da linha RSHO™ – não é psicoativo, não causa efeitos colaterais adversos e não há qualquer estudo ou caso de abuso da substância registrado até hoje. Saiba mais sobre tudo o que acontece no mundo da canabis em nossa página de notícias.

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